quinta-feira, 12 de setembro de 2013

FOLCLORE 3#: Historia da Peteca

Historia da Peteca

Segundo os registros do passado, mesmo antes da chegada dos portugueses ao Brasil, os nativos paraenses já jogavam peteca como forma de recreação, paralelamente, aos seus cantos, suas danças e suas alegrias. Consequentemente, nossos antepassados foram-nos transmitindo essa salutar atividade. Atualmente, milhares de aficionados, de qualquer idade, dedicam horários diários para jogar peteca em clubes, escolas, nas praias, nos bosques, em quadras residenciais e nos igapós.
Quis o destino que, nos jogos da V Olimpíada, realizados na Antuérpia, capital da Bélgica, em 1920, a título de recreação, os brasileiros que pela primeira vez participavam de uma Olimpíada, levassem petecas, atraindo numerosos atletas de outros países, interessados na sua prática. Revela-nos, o registro da época, que José Maria Castelo Branco, chefe da Delegação Brasileira, viu-se, momentaneamente, embaraçado pelos insistentes pedidos de regras formulados por finlandeses que, evidentemente, demonstravam interesse pela nova atividade desportiva. Coube a Minas Gerais a primazia de dar-lhe sentido competitivo, realizando jogos internos nos clubes pioneiros de Belo Horizonte.
Em 1973, surgiram as regras da peteca, dando margem para a fundação da Federação Mineira de Peteca. Como positivo respaldo, há muitas publicações como livros, revistas, informativos, panfletos e reportagens que enfatizam as vantagens da prática desse esporte e que pode ser jogado por crianças e adultos sem limite de idade, sendo sadio e atraente para os dois sexos, sem choques, sem acidentes cuja velocidade é decorrente da homogeneidade dos contendores. Em 1978, o Mobral editou o livreto "Vamos Jogar Peteca", admirável publicação dos técnicos do Centro Cultural e do Grupo Executivo da Campanha "Esporte Para Todos" - GECET, do Ministério da Educação. Posteriormente, também a Secretaria de Educação Física e Desporto do MEC tiveram uma parcela de marcante colaboração.

                                   

FOLCLORE 2#: Brincadeiras tipicas do Sul

FOLCLORE 2#: Brincadeiras tipicas do Sul


Taco: Deve-se formar duas duplas, cada uma composta por um rebatedor, que segura um taco de madeira, e um arremessador. Eles ficam em uma base (um círculo desenhado no chão) e no centro dela encontra-se uma garrafa plástica com um pouco de areia dentro. Quem arremessa deve tentar derrubar a garrafa do time adversário jogando uma bolinha de borracha (ou de tênis) com a mão. Cabe ao rebatedor do outro time defendê-la. Se a garrafa for derrubada, o time que atirou a bola ganha um ponto. Se o rebatedor conseguir defendê-la ou se a bolinha não acertar a garrafa, quem jogou deve correr para pegá-la e voltar à sua base. Enquanto isso, os adversários correm, fazendo um "oito" nas duas bases e, quando se encontram, batem as mãos. Cada volta completa, sem que o arremessador tenha voltado para seu lugar de origem, vale um ponto. O time que completar cinco pontos ou mais primeiro vence a partida. Feito isso, as funções são invertidas: rebatedores vão para o arremesso e arremessadores vão para as rebatidas. 


Variações: Em alguns lugares o nome da brincadeira muda. Em Belém do Pará, por exemplo, o taco é conhecido como casinha, castelo ou tacobol. As regras e os acessórios também variam bastante. Há quem substitua a garrafa de plástico por latas de refrigerante ou por três gravetos, que formam uma cabaninha. Em alguns lugares, pode-se derrubar a base com chutes, além da bolada.

Carrinho de Lomba: Em Novo Hamburgo, lomba quer dizer ladeira. O carrinho tem esse nome, portanto, por ser feito para brincar nas lombas das ruas. Então é só procurar um declive, sentar em cima do carrinho com os pés apoiados no eixo frontal e descer a ladeira. Se você tiver mais de um brinquedo, pode apostar corridas com os amigos. Para brecar, tem de virar o carrinho de lado ou parar com o pé (sempre calçado, para não se machucar). 

Variações: Em outros locais é chamado de carrinho de rolimã, por ser feito de rodinhas desse material. Algumas pessoas fazem um breque com um terceiro pedaço de cabo de vassoura afixado de forma móvel na lateral. Também há quem acople um pequeno banco para apoiar as costas quando estiver no carrinho.

Boi de Mamão:

Trecho da música

E vem chegando boi malhado
Vem chegando devagar
Vem cá meu boi iá iá

Ele é de papelão
O nosso boi de mamão
Vem cá meu boi ia iá 

Como brincar: 
Trata-se de uma encenação da morte e ressurreição do boi de mamão, em que as crianças interpretam os personagens envolvidos na narrativa: o boi, o vaqueiro Mateus, a dona de casa, o médico (doutor), as bruxas, o cavalinho, a cabra, a bernunça (figura fantasmagórica que teria sido inspirada no dragão chinês) e a Maricota. 
Há uma sequência para a entrada de cada um deles na história, que é cantada com rimas. A dramatização é feita em forma de dança. Nela, o boi de Mateus, homem simples da roça, morre de tanto dançar. Chamam o médico, mas ele não consegue ressuscitá-lo. Então, pedem para as bruxas intercederem pelo animal e elas conseguem trazê-lo de volta à vida. 
Os demais personagens vão entrando conforme são citados na letra da música. Todos terminam dançando juntos. "No nosso boi de mamão, várias crianças fazem os mesmos personagens, pois todos os alunos da escola participam da brincadeira. Eu costumo ajudar os menores na hora da encenação para que eles não se percam", conta João Vitor Nilo Thomé, 9 anos.


FOLCLORE 1#: Folclore Paraense

Brincadeiras e Brinquedos tipicos do Pará


Por todo o País são inúmeras as brincadeiras apreciadas palas crianças, elas demonstram as características sociáveis , onde procuram outras crianças com o intuito de se divertir, resta salientar que na maiorias das brincadeiras,há restrições quanto as regras estabelecidas pelas próprias crianças , ou seja em algumas brincadeiras apenas os meninos podem brincar com meninos, e em outras apenas as meninas podem brincar com meninas.As características da expressividade e senso lúdico das crianças são bastante trabalhadas nestas brincadeiras.O que mais é valorizado é a participação da criança que quer brincar, entre as diversas brincadeiras praticadas em todo o brasil algumas brincadeiras Paraenses se destacam como:

Roubo da Melancia- Melancias são frutas grandes e, portanto, difíceis de carregar. Vencer esse desafio é a missão do ladrão, responsável por levar para a área demarcada todas as melancias da plantação. As frutas, nesse caso, são outras crianças, que ficam agachadas no chão. Quando abordadas pelo ladrão - representado por outra criança -, elas não podem resistir, devem dar o braço e acompanhá-lo. Só quem pode salvá-las é o dono da plantação, com a ajuda do cachorro. Eles devem rondar as melancias e evitar o bote.

Curupira- Formar um círculo com no máximo 15 crianças. Duas delas ficam no meio da roda: uma com os olhos vendados, representando o curupira, e a outra começa a brincadeira com a pergunta "O que é que tu perdeu?". O guardião das matas pode responder que perdeu o relógio, a avó, o que quiser. Todas as crianças da roda fazem a mesma pergunta e, quando chega o último participante, indaga o que o curupira quer comer. É aí que ele tira a venda e vê que não tem a comida que pediu, então corre atrás dos demais. Quem for pego passa a ser presa ou passa a responder às perguntas

Peteca- Consiste em uma roda com pelo menos três integrantes. Quem vai começar segura a peteca com uma mão e bate nela de baixo para cima com a outra, lançando-a para um dos outros. Ao receber o brinquedo, essa criança o rebate, passando adiante. Quando alguém deixa a peteca cair, sai da brincadeira. Também é possível brincar sozinho, jogando a peteca para cima o máximo que conseguir.

Tucuxi-Aqui a festa é na água! Formam-se dois grupos, representando os botos e os pescadores. Os botos entram na piscina, mergulham e boiam, enquanto os pescadores, de fora, tentam acertá-los com as flechas (representadas por macarrões de espuma). Quem for flechado morre ou, se quiser, troca de papel.