quinta-feira, 12 de setembro de 2013

FOLCLORE 2#: Brincadeiras tipicas do Sul

FOLCLORE 2#: Brincadeiras tipicas do Sul


Taco: Deve-se formar duas duplas, cada uma composta por um rebatedor, que segura um taco de madeira, e um arremessador. Eles ficam em uma base (um círculo desenhado no chão) e no centro dela encontra-se uma garrafa plástica com um pouco de areia dentro. Quem arremessa deve tentar derrubar a garrafa do time adversário jogando uma bolinha de borracha (ou de tênis) com a mão. Cabe ao rebatedor do outro time defendê-la. Se a garrafa for derrubada, o time que atirou a bola ganha um ponto. Se o rebatedor conseguir defendê-la ou se a bolinha não acertar a garrafa, quem jogou deve correr para pegá-la e voltar à sua base. Enquanto isso, os adversários correm, fazendo um "oito" nas duas bases e, quando se encontram, batem as mãos. Cada volta completa, sem que o arremessador tenha voltado para seu lugar de origem, vale um ponto. O time que completar cinco pontos ou mais primeiro vence a partida. Feito isso, as funções são invertidas: rebatedores vão para o arremesso e arremessadores vão para as rebatidas. 


Variações: Em alguns lugares o nome da brincadeira muda. Em Belém do Pará, por exemplo, o taco é conhecido como casinha, castelo ou tacobol. As regras e os acessórios também variam bastante. Há quem substitua a garrafa de plástico por latas de refrigerante ou por três gravetos, que formam uma cabaninha. Em alguns lugares, pode-se derrubar a base com chutes, além da bolada.

Carrinho de Lomba: Em Novo Hamburgo, lomba quer dizer ladeira. O carrinho tem esse nome, portanto, por ser feito para brincar nas lombas das ruas. Então é só procurar um declive, sentar em cima do carrinho com os pés apoiados no eixo frontal e descer a ladeira. Se você tiver mais de um brinquedo, pode apostar corridas com os amigos. Para brecar, tem de virar o carrinho de lado ou parar com o pé (sempre calçado, para não se machucar). 

Variações: Em outros locais é chamado de carrinho de rolimã, por ser feito de rodinhas desse material. Algumas pessoas fazem um breque com um terceiro pedaço de cabo de vassoura afixado de forma móvel na lateral. Também há quem acople um pequeno banco para apoiar as costas quando estiver no carrinho.

Boi de Mamão:

Trecho da música

E vem chegando boi malhado
Vem chegando devagar
Vem cá meu boi iá iá

Ele é de papelão
O nosso boi de mamão
Vem cá meu boi ia iá 

Como brincar: 
Trata-se de uma encenação da morte e ressurreição do boi de mamão, em que as crianças interpretam os personagens envolvidos na narrativa: o boi, o vaqueiro Mateus, a dona de casa, o médico (doutor), as bruxas, o cavalinho, a cabra, a bernunça (figura fantasmagórica que teria sido inspirada no dragão chinês) e a Maricota. 
Há uma sequência para a entrada de cada um deles na história, que é cantada com rimas. A dramatização é feita em forma de dança. Nela, o boi de Mateus, homem simples da roça, morre de tanto dançar. Chamam o médico, mas ele não consegue ressuscitá-lo. Então, pedem para as bruxas intercederem pelo animal e elas conseguem trazê-lo de volta à vida. 
Os demais personagens vão entrando conforme são citados na letra da música. Todos terminam dançando juntos. "No nosso boi de mamão, várias crianças fazem os mesmos personagens, pois todos os alunos da escola participam da brincadeira. Eu costumo ajudar os menores na hora da encenação para que eles não se percam", conta João Vitor Nilo Thomé, 9 anos.


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